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Brasil mais forte – País enxerga economia em recuperação e boas perspectivas para a área da saúde

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Brasil mais forte – País enxerga economia em  recuperação e boas perspectivas para a área da saúde

A visão otimista se fundamenta no controle da inflação, na taxa de juros em queda e na expectativa de crescimento do PIB em 0,5% após período de recessão

 Divulgada pelo Ministério da Fazenda no dia 22 de março, a grade de parâmetros macroeconômicos do país sugere o início de uma fase de recuperação mais rápida da economia brasileira. O Governo Federal projeta um avanço do PIB de 0,5% neste ano, sendo que no comparativo entre o quarto trimestre de 2016 e o quatro trimestre de 2017 a projeção de crescimento da economia foi mantida em 2,7%. Além disso, há a expectativa de expansão do PIB de 3,2% entre julho e dezembro de 2017.

 Com visão otimista, este crescimento complementa um cenário que já oferta controle da inflação e taxa de juros em queda, fazendo com que a economia brasileira volte a atrair investimentos estrangeiros. Comprovando este avanço nas relações comerciais, o Portal Brasil aponta que, somente em janeiro deste ano, o país recebeu US$ 11,5 bilhões em investimentos no setor produtivo, o que se consolida como um recorde para o mês. Comparado com o mesmo período de 2016, houve crescimento de 111%.

 Durante a Latin American Cities Conference, evento que contou com a presença do presidente Michel Temer e de seis ministros, foram apresentados diversos dados compondo o tema “Agenda do Brasil para o Investimento e o Crescimento”. Participando da sessão, o presidente do Banco Central, Ilan Goldjan fez afirmações interessantes sobre o atual cenário econômico brasileiro. Segundo ele, hoje estamos muito menos vulneráveis às mudanças e choques externos. Além disso, nossas reservas internacionais superam US$ 370 bilhões, o que representa 20% do PIB e traz ampla segurança mesmo em períodos de turbulência do mercado.

 Paralelamente à avaliação do governo e do Banco Central, a conceituada revista The Economist aponta a recuperação da nossa economia afirmando que o Brasil, assim como a Rússia, deve observar o crescimento do PIB em 2017. A publicação de 18 de março reforça o país como um bom terreno para investimentos. Somado a todas essas pontuações, temos a agência de classificação de risco Moody’s alterando a perspectiva de nota do Brasil de “negativa” para “estável”. Esse progresso está diretamente ligado à nossa retomada de crescimento e à aceleração da consolidação fiscal, situações que, segundo o Ministério da Fazenda, são possíveis por meio da efetivação das reformas previstas.

 Na área da saúde, as expectativas são particularmente positivas. Em um país que visualiza o envelhecimento da população e que tem os gastos com a saúde consumindo em média 9% do PIB nacional, o segmento precisa investir para crescer. De acordo com publicação recente da ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar, os planos de saúde registraram aumento significativo ao longo do mês de fevereiro. Foram, ao todo, 144 mil novos consumidores em planos de assistência médica e 143 mil novos beneficiários em planos exclusivamente odontológicos.

 Considerando a complexidade da cadeia de saúde nacional envolvendo governo e indústria unificados em parcerias público-privadas, são diversos os pontos que precisam ser trabalhados para motivação do mercado e ampliação das chances de negócios e investimentos.

 A área de inovação e tecnologia, por exemplo, vem se apresentando como uma das principais vertentes nacionais para angariar este avanço. Por meio de acordos de cooperação bilaterais firmados com outros países que se destacam na área da saúde, a troca de experiências graças a promoção de eventos internacionais como a própria Hospitalar Feira + Fórum e o incentivo à pesquisa e produção, a tendência é de que estejamos prestes a presenciar uma grande mudança estrutural do nosso cenário.

 Somente no setor de Digital Healthcare, segundo relatório Global Market Insights, o mercado mundial deve chegar a 2024 com receita superior a US$ 370 bilhões. No Brasil, o mercado de eHealth deve crescer 27,9% neste mesmo período a partir da análise das receitas de US$ 843 milhões alcançadas em 2015.

 Com tantos dados disponíveis indicando um crescimento econômico geral no país aliados a amplas possibilidades de crescimento da área da saúde, o setor demonstra positividade e se mostra pronto para se desenvolver.

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